quinta-feira, 29 de novembro de 2012

E pronto!


Já por várias vezes me disseram “Esquece isso quando menos esperares vai aparecer/lembrares-te/acontecer”, isto aplica-se a várias situações, tipo a qualquer coisa que esteja perdida, aquele nome que não nos conseguimos lembrar e aparentemente trabalho! (pois era aquele momento em que se esperava que eu dissesse que afinal estava grávida, era bom era…).

Então vamos lá a ver, tenho passado este último ano numa constante indecisão, por um lado queria muito ser mãe por outro, uma imensidão de incertezas teimava em não me abandonar, principalmente o facto de ser mãe desempregada.

Entretanto a minha mãe cai do céu com as palavras certas para que eu de facto desemburre (não tenho a certeza que seja português correcto, mas é uma linda palavra) e eu tomo uma decisão de mudar vidas: VOU SER MÃE! Assim sem mais complicações, vou concentrar-me completamente em engravidar.

Não é que tenha parado de procurar emprego, mas já não era a minha grande prioridade. Lá fui eu, leve e solta aproveitar formações uteis e gratuitas a pensar que tenho é que aproveitar não ter enjoos, barrigas e horários para poder adquirir muitos conhecimentos.

Mas a cada acção, sua reacção. O facto de não sair da minha concha onde me resfastelei com os meus conflitos interiores afastava-me do mundo real, aquele onde as coisas estavam a acontecer (sinceramente como posso ser imatura! O raio dos miúdos de Uma Aventura aos 14 anos já salvaram uma data de gente de raptos, assaltos, até morte, e eu com 27 anos, nem a mim me oriento! Já agora para quando um workshop de parentalidade dado pelos pais desses cachopos? É que de facto eles são muito bem formados, um bocado imprudentes às vezes, mas são novos, é normal…).

E com o coração com certezas, eu voltei a ser eu, uma miúda um bocadinho mais dinâmica do que estes últimos meses deixavam antever. E o mundo lá fora parecia estar à minha espera, um contacto numa dessas formações levou-me a um trabalho (e à pessoa que mo arranjou, que ainda não sabe deste blog, mas que um dia saberá, um IMENSO obrigada, foste grande, para mim tens paí uns 8 metros), não é na minha área, mas é trabalho, é uma nova experiência, é o mundo lá fora! E com uma pontinha de Ana power está encaminhado uma nova oportunidade, aquilo que eu realmente quero e tanto gostaria. E como quando surgem possibilidades, entusiasmamo-nos para fazer ainda mais, surge mais uma ideia que seria muito interessante explorar.

Assim sendo agora estou focada no trabalho, portanto conto engravidar nas próximas semanas J!

Todos os dias pudessem ser assim, com pinceladas de perfeição…

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Mas afinal quanto tempo se demora a engravidar?


Diz o horoscopo chinês que este é um bom ano para ter filhos, mas este ano eu já não terei pelo menos a confirmação do meu.

Comecei este blog há quase meio ano, na altura para lá de assutada, agora simplesmente ansiosa! E triste e zangada!

Quero, EXIJO, o meu bébé! Menino Jesus, Pai Natal, Cegonha, Karma, Universo, Maridão, quem quer que seja que o possa fazer acontecer, por favor dêem-me uma ajuda, tragam-me o meu bébé!

E porque raio as tais dicas para engravidar não funcionam?!? Eu lá fico, boa menina, deitadinha, com uma almofada a elevar-me o … espirito. O meu marido cortou a sauna que o deixava relaxado e com uma pele melhor. E o meu bébé?

Estou zangada, furiosa! Desolada…

Se calhar só tenho sono, foi uma noite mal dormida hoje, e dorida e hormonal. Não passou assim tanto tempo. Acho eu! Quanto tempo espera uma pessoa (normal) até achar que já tentou tempo demais?

Resolvi ver se o Google me respondia à pergunta e parece que até 1 ano é considerado normal (http://brasil.babycenter.com/a1500837/quanto-tempo-vou-demorar-para-engravidar e http://demaeparamae.pt/forum/29907).

UM ANO!?

Agora sinto-me uma miúda birrenta. A serio, a serio ainda só tentamos há pouco mais de 2 meses. E eu sei que ficar ansiosa só vai atrasar e complicar tudo. Mas mesmo assim estou a fazer beicinho, acho que pelo menos hoje posso…
 

domingo, 25 de novembro de 2012

Tão bom ser egoísta!


Mas ser egoísta mesmo, e ir pé ante pé até à cama onde o meu sobrinho está prestes a adormecer e estragar tudo ao dizer-lhe "Olá!" e depois espalhar-lhe o sono ainda mais ao pegar-lhe ao colo e enchê-lo de beijos e agarrá-lo e pedir abraços e festinhas e ele nem sabe se ri ou se simplesmente tenta respirar.

E pronto está feito, tão cedo não dorme, mas eu fiquei com o coração cheio de miminho!

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

A minha aldeia


Eu cresci numa terra pequena, daquelas onde eu ia até à mercearia da esquina buscar o pacote de leite pela manhã e tinha de cumprimentar todas as pessoas, porque mesmo que eu não as conhecesse bem, elas sabiam quem eram os meus pais. É um daqueles sítios pacatos onde cresci à vontade a brincar sem constante supervisão, porque por aqui podíamos perder-nos sem perigo e podíamos sempre voltar para casa descansados porque a chave estava na porta.

Agora as coisas já não assim, em 20 anos mudou muita coisa: já não há o espaço de antigamente; para além da chave não poder ficar na porta, ainda tem de se pôr portão; a mercearia fechou e as compras são feitas no hipermercado no gigantesco centro comercial; e, esta para mim é a mais difícil, já não posso ir pela rua a cumprimentar toda a gente, porque corria o risco de me considerarem maluca! Ainda assim, não consigo ir pela rua sem pelo menos fazer um sorriso amistoso a quem passa. A sério não há melhor do que ir pela rua e receber um sorriso como se estivéssemos num sitio seguro onde podemos confiar (claro que em troca em vez de sorrisos simpáticos já me vi em situações desconfortáveis, a que me deixou mais chocada foi de uma senhora talvez com uns 70 anos que ao meu sorriso respondeu com um “dá-me uns trocos!” – arrasou completamente o meu moral!).

Eu sei que talvez seja perigoso tentar resgatar estes meus comportamentos de infância – os tempos são outros, dizem eles – mas, era tão bom! Era tanto o mundo q     eu queria para os meus filhos!

E então há dias em que preciso de voltar à terrinha da minha infância! Ontem fui às compras ao supermercado aqui perto, quando estava na caixa uma senhora dizia ao funcionário, “Vim para aqui a pé e agora levo mais carga do que devia!” e eu dei por mim a perguntar “Quer boleia? Eu vou para aquele lado…” a senhora ficou uns segundos parada a olhar para mim (talvez a ver se eu seria de confiança ou se teria um ar enlouquecido…) e respondeu “Então se me puder deixar ali na rotunda…”. E assim foi, acabei por levar a senhora a casa dela que era mesmo pertinho e eu praticamente nem me desviei do caminho e fiquei feliz da vida.

Entenda-se eu daria sermão e missa cantada se a minha irmã fosse tão imprudente, que “Onde é que já se viu, sabe-se lá quem é a senhora, até podia ser perigoso, …”, mas poder por uns momentos cumprimentar as pessoas na rua, mesmo as que não conheço, foi presente de Natal antecipado.

Ainda não cresci o suficiente para estar preparada para deixar de acreditar num mundo melhor, mais autêntico e, espero que, feliz!

 

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Um Achado!


Hoje tenho que partilhar, parece que eu quis e simplesmente aconteceu, por muito pequeno que seja, sabe sempre bem quando coisas assim acontecem!

Andava eu à procura de um mimo para dar à filha de um amigo, sendo que o que eu sabia dela, tendo em conta a ultima vez que tinha estado com ela, é que tinha várias coisas da Hello Kitty, que gostava de fazer puzzles e que gostava que lhe lessem histórias. Então eu procurava OU uma coisa da Hello Kitty OU um livro OU um jogo que pudesse jogar sozinha como um puzzle. E tinha de ser baratinho!

Vai daí, comecei pela roupa de criança, encontrei um conjunto de cachecol e luvas da Hello Kitty. Quentinho, útil, gostei. Ainda assim continuei a procurar, nos brinquedos, vi um quadro mágico. Um brinquedo muito interactivo - e ainda mais barato que o conjunto - muito bom!

Mas nos livros… Perdia-me lá por completo! Eu sempre adorei livros, mas mesmo para quem não gosta, os livros estão cada vez mais divertidos, são cada vez mais interactivos, com actividades, exercícios, autocolantes, um sem fim de coisas. Actualmente há livros que são um verdadeiro brinquedo, o que é perfeito, não só estimulam o vocabulário e imaginação, mas ainda estimulam capacidades motoras e criatividade!

E então estava eu mergulhada neste mundo encantado quando encontrei: um livro puzzle (puzzles – traz 5) da Hello Kitty. As 3 coisas que eu queria numa só! – E ainda mais barato que tudo o que eu já tinha pré-seleccionado, eheheh! Nem eu podia ter pedido tanto!

Mas claro dão-me a mão, eu quero o braço. Se consigo que nas coisas pequenas os meus desejos se realizem, será que também consigo com desejos mais ambiciosos? Vou tentar a ver se funciona…
 

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Obrigada Mães Bloggers*


Hoje recebi o meu primeiro comentário no meu blog, da Mammi Cris do blog http://sonhandosermae.blogspot.pt/, quando me preparava para lhe agradecer o simpático e, acima de tudo, reconfortante comentário, compreendi que, o que eu de facto quero é agradecer-lhe pelo seu blog, todo inteirinho!

A bem dizer, apercebi-me é que devia fazer um grande agradecimento a todas as mães bloggers.

Eu explico: para mim preocupar-me é quase passatempo, eu sei que nem toda a gente compreende esta minha forma de estar. Aliás eu até percebo que NINGUÉM entenda, mas que vou fazer? Ainda não aprendi a ser de outra maneira! Ora ter filhos, ser mãe, ou mais difícil ainda tentar ser boa mãe, dá-me mais que razões para eu me preocupar. E é aqui que as mães bloggers salvam o dia!

O facto de poder todos os dias parar um bocadinho e ler as vossas partilhas, deixarem-nos entrar no vosso mundo e ouvir os vossos anseios e receios, tem sido em primeiro um importante empurrão para me pôr em modo “pré-mamã” e me fazer sonhar mais e mais. Mas, e acima de tudo tem sido fulcral para eu perceber que até os filhos da Rita Ferro Alvim do blog http://www.ritaferroalvim.com, caem e se magoam, ou que os filhos da Fernanda do blog http://fernanda-e-filhos.blogspot.pt, dizem coisas que a deixam atrapalhada, ou até o Rodrigo do blog http://babyrodrigo.blogs.sapo.pt, faz birras...

Este tipo de coisas acontecerem não se quer dizer que seja uma má mãe, só quer dizer que se se está a educar seres humanos, e que eu ainda, até hoje, não encontrei nenhum ser humanos que tivesse sempre o comportamento perfeito, e sinceramente, se existir, também não estou muito interessado em conhecê-lo.

E eu até sei isto, racionalmente eu sei que ninguém nasce ensinado, que ser mãe é algo que vou aprender pelo caminho e que mesmo assim hei-de cometer muitos erros, mas… mas… mas fico nervosa pronto!

Então abro a minha lista de leitura dos blogs e encontro lá sempre testemunhos de mães, daquelas que têm filhos normais, que choram e se sujam, e que mesmo assim terminam sempre os posts a dizer que vale a pena, e eu penso que então talvez eu também consiga!

Não deve ser fácil enquanto mães arranjarem o tempo, a paciência e a disponibilidade para partilharem as vossas histórias, alegrias e tristezas com todos nós. Mas se alguma de vocês pensar que se ajudar uma pessoa que seja já valeu a pena, então acreditem, valeu a pena, a mim ajudam-me bastante. Obrigada!

Por isso quero agradecer muito à Mammi Cris, porque hoje liguei o computador e corri para o meu marido e num suspiro aliviado disse-lhe: “ela também teve que ter mais cuidado com a alimentação com o nascimento do Gonçalo, e conseguiu!” e também por me ter inspirado a escrever este post que, apesar de só agora me ter apercebido, estava em falta.
 

domingo, 18 de novembro de 2012

E a mim, nada!


Ontem à noite deu na televisão o filme “Um Azar do Caraças”, que conta a história de uma rapariga que fica grávida depois de ter sido sexo bêbedo e desprotegido com um desconhecido.

Então eu fiquei a resmungar contra a televisão: é que aparentemente estas coisas acontecem mesmo, há pessoas que engravidam sem querer, há pessoas que engravidam por negligências de UMA noite!

E já estamos em Novembro, eu a ver as folhas do calendário a mudar e sem ter nada para anunciar...

sábado, 17 de novembro de 2012

Aqueles tempos…


Quando era miúda os desenhos animados davam ao final da tarde, mesmo mo momento ideal entre acabar os trabalhos de casa e o começo do jantar; ou então nas manhãs de fim-de-semana, com tempo para os pais se poderem espreguiçar e fazer a rotina matinal com mais calma.

Os desenhos animados eram como um presente diário que tínhamos que aproveitar cada minuto porque depois de perdida a “dose diária” só, com sorte, no dia seguinte. Alguns desenhos animados só davam uma vez por semana, o que tornava aquele dia ainda mais especial.

Hoje há canais só de desenhos animados, são vários e dão desde o início da manhã, até muito depois da hora do antigo Vitinho. É óptimo para as crianças que têm horas de entretenimento a um botão de distância; é óptimo para os pais, que quando precisam têm à mão uma boa ferramenta para distrair os filhos; e é óptimo para os publicitários que têm toda uma gama de produtos sobre esses canais e suas personagens.

Mas (e talvez seja só a inveja a falar, porque também eu gostaria de ter podido desfrutar de horas ininterruptas de desenhos animados), olho saudosa para os tempos em que havia homens adultos conhecidos por Lecas, em que os desenhos animados sabiam a uma bolacha de chocolate e no dia seguinte todos os colegas na escola falavam do episódio do dia anterior.

Nos dias de hoje, acontecem coisas como outro dia que perguntei a uma primita se gostava de uns desenhos animados que dão ao fim-de-semana e ela respondeu que não os conhecia porque só vê os canais da cabo! Acho mal!!!

Eu cá adoro desenhos animados são uma tão boa forma de aprender, inventar e acreditar na magia. E ainda hoje quando acordo ao sábado de manhã não consigo deixar de pensar em leite com chocolate de músicas de desenhos animados…

Agora posso cantar a música do Ruca?

 

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Boas Acções - Já fez a sua hoje?


O filme “Favores em Cadeia”, tem, quanto a mim uma mensagem extremamente inspiradora. Sempre me fascinou a capacidade de algumas pessoas para simplesmente fazerem boas acções e acreditarem que isso é o início para se mudar o mundo. Quando for grande é assim que eu quero ser!

Eu tento fazer boas acções, mas é só quando elas se colocam no meu caminho, aí tento praticar o bem e ter a atitude correcta, mas nunca planeio e executo uma boa acção. Ora com o Natal a aproximar-se a vontade de fazer uma boa acção, só porque sim, torna-se mais forte.

Tendo por base a premissa de actos de bondade ao acaso (que eu traduzo por boas acções), o site http://www.helpothers.org/, compila histórias de boas acções e promove a realização das mesmas através de “smile cards”, dos quais se pode fazer download no site ou pedir para receber por correio. A ideia é que se façam boas acções e se deixe um smile card para inspirar outras pessoas a fazer também uma boa acção.

O ser humano aprende bastante por observação do comportamento dos outros, se praticarmos o bem, podemos levar os outros a seguirem o nosso exemplo e passo a passo tornamo-nos “a mudança que queremos ver no mundo” e então criar aquele mundo melhor que todos desejam para os filhos e gerações vindouras. Um pouco de esperança e optimismo perante outras vozes agourentas!

Assim se quiser uma inspiração para boas acções este Natal (ou qualquer outro dia) ou simplesmente precisar de restaurar a fé na humanidade, visite o site e vamos lá fazer boas acções!


terça-feira, 13 de novembro de 2012

Livro “Gosto de ti”


Estava eu na secção de livros infantis à procura de uma prenda para uma filha de um amigo, quando me deparei com o livro “Gosto de ti”, um livro em que cada página tem apenas uma frase amorosa daquelas frases boas que cada mãe deve dizer vezes sem conta a um filho e que deve ouvir outras tantas dos seus rebentos – porque este livro é “um livro para se ler dos dois lados”, a parte da mãe e do outro lado a parte do filho. Adorei, derreti-me por completo! Fascinam-me este tipo de livros que são só uma declaração de amor, e já encontrei mais 2 ou 3 similares, mas o que gostei neste foi que o poder ser partilhado pelos dois, tem miminhos de e para os filhos, e de e para as mães. Quem sabe se, baseando-se neste cada mãe-filho, podem escrever o seu próprio livro?

Muita gente terá já ouvido falar do livro porque é de autoria da Fernanda Serrano, mas para quem é distraída como eu, fica a dica. Quanto a mim parece-me ser das primeiras coisas que vou comprar quando finalmente souber que estou grávida!

 

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Preparar a gravidez


Estou em modo de preparação de gravidez, assim sendo tenho vindo a reunir dicas de coisas a fazer quando se engravida.

Quando se engravida é necessário:

·                    definir tutores legais em casa de fatalidade dos pais – esta não me preocupa, tenho a certeza que entre avós, tios e primos, os meus futuros filhos ficariam sempre amparados e como é necessário uma vila para criar uma criança, também não acredito que nenhum afastasse os outros familiares. Não me sinto confortável em definir uma situação, tendo em conta que tanto pode mudar, se eu agora escolhesse uma pessoa que por qualquer eventualidade no futuro não fosse a mais indicada para tomar conta da criança? Estou confiante que num caso de fatalidade a minha família resolveria o problema da melhor maneira.

·                    escolher um obstetra – por via das duvidas já nos fomos informando e já temos um nome em carteira.

Depois aquelas que me parece que só têm lugar quando já se está grávido:

·                    tornar a casa segura para o bébé.

·                    escolher um pediatra.

·                    preparar o saco da maternidade.

·                    fazer um CD de músicas para ouvir durante os momentos mais difíceis da gravidez/parto/desconforto do bébé.

·                    preparar o quarto do bébé.

E aquela que verdadeiramente me interessa:

·                    fazer um curso de primeiros socorros, e esta é que já tomei em mãos!

Alguns centros de formação por todo o país estão a promover Unidades de Formação de Curtas Duração, que são formações de 25 ou 50 horas, para desempregados ou empregados que não tenham formação superior, e são gratuitas! Encontrei uma formação de Primeiros Socorros pois claro! Não é uma formação específica para crianças, mas ainda assim é muito útil e deixa-me mais segura enquanto futura mãe ter estas informações.
Ao momento já aprendi a medir a pressão arterial, ver níveis de glicémia, como actuar em convulsões. Podem ser informações que muita gente já tenha, mas acho importante estar a tê-las neste contexto de formação mais formal, onde posso tirar todas as dúvidas. Sinceramente aconselho vivamente a quem possa aproveitar esta possibilidade.

 

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Operação: Engravidar Rápido!



Claro que não quero ficar agora obcecada com engravidar, mas se é para o fazer, é para levar isto a sério. Então vamos lá às dicas de sempre:

1.ª – Saber qual o período fértil, é só fazer contas, mas para quem está com a cabeça ocupada com coisas tão mais relevantes, é melhor procurar uma ajuda. Neste site, para além de saber os melhores dias para engravidar, ainda fico a saber quais os melhores dias para ter meninos ou meninas (suponho que isto já seja conto de fadas, mas continua a ser giro) http://vidademulher.com.br/canais/maes-a-filhos/calendario-da-mulher.html.

Também podia experimentar aquilo de medir a temperatura corporal, mas se tenho ciclo férteis, não deve ser preciso pois não?

2.º - Super vigiar o meu marido para não pôr o computador portátil no colo, proibir-lhe a sauna, banho turco e até bicicleta!

3.º - Pôr a abelha a polinizar a flor.

Portanto por um lado não deve passar muito tempo, porque os espermatozóides têm pouco tempo de vida, mas aparentemente também convém esperar dois dias para “amadurecerem” (isto é verdade?)

4.º - Depois de polinizada devo ficar pelo menos 15 minutos deitada, um site diz-me que ficar de barriga para cima deve ser o melhor, preferencialmente com uma almofada a elevar as ancas, noutro diz para ficar de lado… Afinal ficar de pernas para o ar não é necessário.

Este site apresentou as dicas com um ar muito científico, por isso gostei: http://brasil.babycenter.com/a6700031/6-truques-para-engravidar-r%C3%A1pido

E pronto bébé em 3 tempos. Até posso tentar, e daqui a um mês logo digo…eheheh!
 
 

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Não foi desta. Tente outra vez!


E aquele momento em que o nosso corpo nos diz: "Ainda não foi este mês...".

A Conversa


Suponho que por sermos 3 irmãos e cada um precisar de ocupar o seu espaço único e diferenciador na família, eu e os meus irmãos temos interesses e desenvolvemos características muito diferentes uns dos outros. A forma de cada um ser e estar marca o nosso papel na família, o que esperam de nós, e em que coisas podem contar connosco.
 
Por exemplo, o meu irmão é uma pessoa com um nível de cultura geral provavelmente acima da média, e com uma capacidade de comunicação impressionante que lhe permitiria ter conversas elaboradas sobre assuntos sobre os quais poderia apenas ter conhecimentos básicos, se ele assim o desejasse. Tendo também uma enorme capacidade de defender um ponto e facilmente fazer-nos aderir ao mesmo. Basicamente, é uma sorte que o meu irmão não pertença ao lado negro da força e um infortúnio que não esteja a tentar mudar o mundo, pois acredito que se se inclinasse para um ou outro lado, poderia facilmente colocar-se ao lado de grandes figuras da nossa história.
 
Já a minha irmã é uma vencedora, cativante e determinada, consegue fazer que o para os outros é uma experiência interessante, para ela torna-se uma incrível oportunidade de enriquecimento. Penso que nem ela sabe bem como o faz, mas a sua capacidade de atrair pessoas à sua volta, cria uma qualquer energia positiva que faz com que desafios se apresentem simplesmente para ela os poder superar.
 
Eu, sou organizada e com boas capacidades de planeamento, sou boa a prever diferentes cenários e claro, a preparar-me para os enfrentar. Tenho um grande sentido de responsabilidade, quer pelos meus actos, quer pelos que me rodeiam, entrego-me plenamente a todos os grupos e projectos em que me envolvo. Assim sendo, a palavra que mais espero ouvir numa descrição minha feita pela minha família é “responsável” e é aqui que tudo fica difícil…
 
Quanto a mim a coisa responsável a fazer nesta altura da minha vida é ter um emprego, casar e ENTÃO ter filhos, ora eu saltei o primeiro passo, como lidar então com este constante dilema que me causa tanta angustia, que me faz questionar as coisas em que acredito e como me caracterizo, como me vejo e como espero que os outros me vejam?
 
Outro dia, eu e a minha mãe saímos numa daquelas manhãs de mulheres, afastarmo-nos de casa e andarmos para pôr a conversa em dia. E foi aí que a minha mãe me deu a paz de espirito que eu tão ansiosamente procurava, não só me disse que na sua opinião eu estava actualmente nas condições ideais para engravidar, como - Oh a bênção de ter uma mãe - me deu justificações para tal!!!
 
O sol brilhou de repente, o ar ficou mais leve e eu encontrei paz!
 
Segundo a minha mãe, e apesar de sublinhar de que engravidar é uma decisão que só o casal pode perceber se está pronto para tomar, neste momento eu o meu marido não só não estamos com dívidas correntes ou previstas, como ainda estamos a conseguir poupar algum dinheiro; que ao momento ambos os lados da família têm disponibilidade física para auxiliar no que for necessário e ainda mais importante, estando eu desempregada e falando o governo em pelo menos mais um ano de dificuldades, eu teria tempo para engravidar e passar por licença de maternidade e então ingressar no mercado de trabalho plenamente, sem ter agora de continuar esta procura que se tem mostrado tão difícil, para depois ter de interromper esse trabalho devido à gravidez.
 
A bem dizer, isto faz sentido, mesmo muito sentido! Quem dera ter tido esta conversa com a minha mãe há um mês atrás!
 
Agora é diferente, agora sinto-me desculpada por ter desejos de ser mãe, apesar de ser algo tão “irresponsável”.
 
Não vou parar de procurar emprego ou projectos interessantes, mas agora estou a 100% a tentar ser mãe!

 

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Num dia como o de ontem…


Fui educada segundo a religião católica, era daquelas meninas que tinha uma nossa senhora na mesinha de cabeceira e se ajoelhava perante ela para rezar antes de deitar.

Actualmente o mundo deu voltas a mais e eu nem sei em que acredito, no que a estados espirituais diz respeito. Mas uma coisa eu sei, há pessoas a quem nunca vou ser capaz de dizer um adeus definitivo, e portanto, para lá do que possa acreditar, gosto de pensar que essas pessoas estão agora num qualquer lugar cheio de luz e felicidade a olhar por mim.

Assim, num dia como o de ontem, em que volto à terra dos meus pais, sítio onde já só vou visitar campas e recordar, dei por mim a olhar as fotografias dos meus avós e tias avós, pessoas que sei que me amaram mais do que a morte pode extinguir e pedir-lhes que, se é lá que estão os bébés antes de nascerem, que tomem conta dos meus e que rapidamente me enviem os meus bébés que eu estou ansiosa por os conhecer. E é assim que entre lágrimas num cemitério, encontrarei sempre paz, o ciclo da vida continua, aquelas pessoas ficarão sempre presentes nas outras que se lhe seguem e estes meus anjos da guarda estarão sempre lá para suavizar o caminho.

 

domingo, 28 de outubro de 2012

Emprego Vs Bébés - Mais do mesmo?


Fui a workshop sobre procura de emprego. Muito interessante, sempre um novo folego sobre este processo que se pode tornar tão desgastante.

A certa altura fizemos um exercício, que implicava responder à pergunta “Quais os seus objectivos atuais?” e sem dar conta escrevi “Ser mãe!”

MAU! Então eu estou a falar de procurar emprego e afinal estou a pensar em ser mãe?

E então faz-se luz, daquela que me encandeia de tal modo, que de facto a única explicação é que eu tenha estado este tempo todo de olhos fechados. Mais do que o problema de não saber verdadeiramente o que quero, é a sua consequência prática. No fundo ando de tal modo dividida que me saboto em todos os projectos. Quero tudo e portanto não me entrego a nada e então nada faço.

Com um pé em cada mundo não conseguirei caminhar direita. E convenhamos, já vai sendo tempo disso…


 

Pais, os heróis!


O meu sobrinho esteve doente, nada de grave, uma prisão de ventre, mas o suficiente para o médico de família o encaminhar para o hospital.

Dado condicionantes várias, acabei eu no hospital com ele.

O meu menino-anjo, nem se queixava, apesar de andar assim, continuava a comer, dormir e até brincar. Mesmo no hospital, continuou entretido, quase bem-disposto. Até que lhe aplicaram o microlax, aí, apesar de não ter chorado verdadeiramente, ficou a contorcer-se e gemer de dores durante horas que tiveram minutos a mais. Com ele nos braços, eu, perdida, fazia-lhe festinhas, massagens, tentava acalmá-lo o melhor que sabia, dilacerada pela impotência de não poder afastar dele as coisas más.

O tempo passou e 4 fraldas sujas depois, ele parecia estar mais cansado do que com dores. Voltámos a casa e depois de o entregar nos braços da mãe cujas mãos eram pequenas demais para todas as festas que lhe queria fazer, sentei-me sozinha e chorei todas as lágrimas que o meu sobrinho conteve. Sentia-me cansada, fraca, impotente, assustada…

Uma das minhas vividas recordações de infância é de otites extremamente dolorosas que tinha, o meu pai ficava ao meu lado a lançar-me ar quente para os ouvidos, que não sei se fazia bem, mas acalmava a dor. Lembro-me de ser pequena e pensar que o meu pai estava cansado, do dia de trabalho que tinha tido, do dia de trabalho que aí vinha, de se desfazer em ar quente para meu conforto, e lembro-me de não conseguir pedir-lhe para parar e dormir, pelo contrário ficava a suplicar-lhe ajuda até adormecer de cansaço. Nunca na altura percebi que talvez o cansaço do meu pai, acima de tudo, se devesse ao desespero de não poder fazer nada mais definitivo a não ser ver o tempo passar.

Agora percebi o quão arrasador pode ser, não consigo explicar, mas também não consigo pensar nisso sem um nó na garganta.

Diz-se que pai é aquele que fica à nossa cabeceira quando estamos doentes, e agora percebo que de facto é uma das provas de fogo de ser pai…

 

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

O novo membro da família


Nasceu este fim-de-semana o meu mais recente primo!

Estou tão pouco habituada a bébés, pela minha parte da família, o único bébé que houve antes do meu sobrinho foi a minha irmã há 20 anos, por parte da família do meu marido o último bébé que esteve pelas redondezas foi há quase 6 anos. Os meus amigos são recém casados, ainda não há bébés.

Então fui vê-lo, pequenino, lindo, derreti-me por completo! Tive imensa vontade de lhe pegar ao colo, mas tive medo de que se o tivesse nos braços fugisse e só parasse em Espanha, então fiquei ali, a sonhar com aquele momento em que se pode abraçar um sonho que respira…

 

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Eu sou o Bicho Papão?


Tenho dois primitos que, segundo me dizem, sempre que podem gostam de se escapulir para minha casa. Isto para mim é motivo de orgulho, então quando os apanho cá, conversamos, fazemos sobremesas, conto-lhes histórias, vemos desenhos animados JUNTOS, jogamos jogos e até fazemos trabalhos manuais. Mas, quando tenho que dar o meu sermão, ninguém o dá como eu!

Agora confessaram-me uma coisa, quando os miúdos se portam mal, para os fazer corrigirem-se ou pedir desculpa, ameaçam que me vão contar o que eles fizeram. E parece ser remédio santo, o dirigir-se ao telefone para “ir contar à Ana” parece ser o suficiente para meninos bem comportados.
Ora como é que eu devo interpretar isto? Posso ir pela perspectiva optimista e assumir que eles gostam tanto de mim que não querem que eu fique triste com eles, ou que eles se divertem tanto em minha casa que têm medo que os castigue e não realize uma qualquer actividade que eles gostem. Ou será simplesmente que tenho os sermões mais aborrecidos do mundo e os miúdos só de pensar nisso até estão dispostos a arrependerem-se só para não os ouvirem!
Bem, suponho que podia ser pior, se tudo o que tenho de fazer é falar, sejamos sinceros, isso gosto eu de fazer. Espero ser como a minha mãe e nunca ter de bater a nenhuma criança, eu não reprovo o lema de que “uma palmada no momento certo, não faz mal a ninguém”, eu só espero é nunca ter de a dar, porque, a bem dizer, nem sei se o consigo fazer!

 

terça-feira, 9 de outubro de 2012


Esperem lá! Ele se calhar só me está a tentar dizer que estou gorda!!!

Diz lá outra vez?


A minha cara fica cheia de borbulhas – pizza style, a minha pele cheia de alergias, a minha barriga desregula-se, fico hormonal, irritadiça, só me apetece comer doces, sinto-me cansada, dorida, fico cheia de energia no exacto momento em que o meu marido me diz “Vamo-nos deitar?”, mas estou de rastos na hora de levantar, com baixas de tensão, até um pouco febril, depois vêm as cãibras e por fim a confirmação final. Sinto tanta falta da pílula que deixava o meu corpo tão mais regular…

E no entanto, o meu marido olha para mim de olhos sorridentes, esperançoso, “Não queres fazer um teste de gravidez?”. Olho para ele, estática, confusa, não consigo perceber, temos a confirmação biológica irrefutável que NÃO estou grávida!

Mas ele ouviu histórias de mulheres que continuaram a ter o ciclo normal, só perceberam que estavam grávidas aos 3 e 4 meses de gravidez… Eu também oiço essas histórias há anos, e já perguntei a uma mão cheia de médicos como é isso possível. Todos me disseram que não era, que há alterações, que uma pessoa tem indícios para perceber. Não sei, mas ainda sim, essas histórias implicavam que a mulher estivesse a tomar a pilula – o que não é meu caso!

Querido, adoro-te, mas estás em negação! Ainda não foi desta, mas teremos sempre o próximo mês!
 

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Jogos de webcam vs Brincar ao ar livre


Eu e o meu sobrinho descobrimos outra coisa para nos entretermos: jogos de computador com webcam! Basicamente sentamo-nos em frente ao computador, escolhemos um jogo e ficamos ali os dois a apanhar bolas de sabão ou a pôr óculos e nariz de palhaço na nossa cara! É mais uma forma de nos rirmos e nos exercitarmos - os braços pelo menos.

O único problema do computador é que é muito fácil, está ali à mão e não implica mais nada do que vontade de o ligar. Assim sendo, perco noção das horas e da última vez que me pus nesta brincadeira, já era demasiado perto da hora de dormir. Conclusão, no dia seguinte ouvi raspanete, porque quando foram deitar o menino, ele estava muito entusiasmado e o João Pestana teimava em não chegar!

Mas, fazendo aqui uma seria reflexão, acho que me acomodei à força do “interior”. Quando era miúda, brinquei sempre ao ar livre. Também é verdade que tenho a sorte dos meus pais terem um sítio agradável e espaçoso onde eu podia brincar de forma despreocupada e segura. Algumas coisas mudaram um pouco, mas ainda assim o meu sobrinho tem um bom espaço para brincar debaixo de sol, no meio das plantas e flores. No entanto acabamos por o puxar para dentro de casa e é um erro este desaproveitar do sujar-se que é o que de melhor a infância tem!


Psst,psst, mas se quiserem dar uma espreitadela a jogos de webcam eu costumo ir a estes sites:
http://www.brincar.pt/jogos-de-webcam.html
http://www.cadajogo.com.br/jogo/jogos_de_webcam.html
http://www.gamemais.com.br/categories/48/jogos-de-webcam.html
http://gugajogos.com/jogos-gratis/Webcamhttp://www.gojogos.com/jogos-online-gratis/1494/webcam-penalty-kick.html
http://www.meninasdejogos.com.br/jogo-da-webcam.html
 

sábado, 22 de setembro de 2012

Álbuns de bébés digitais


Eu acho que estou viciada em álbuns de fotografias digitais!

A parte interessante é que não é propriamente a parte das fotografias, porque muito sinceramente nunca me senti muito ligada a fotografias, (por exemplo o meu facebook praticamente não tem fotos, ou melhor, por exemplo o meu BLOG quase não tem fotografias), o que me fascina é a parte de poder contar a história, deixar para a posteridade os pequenos momentos.

Na internet já surgem várias páginas que permitem criar álbuns digitais ou de alguma forma registar momentos importantes. Já elogiei anteriormente a Nestlé por na página de internet do Clube Bébé Nestlé tomar esta iniciativa. Mas para quem se sente mais próxima do facebook, outra marca que também muito admiro, a Dodot, criou o babybook, onde os pais babados podem deixar escritas as memórias para o bébé, com uma vantagem adicional: ao inscreverem-se no babybook estão também a participar num concurso cujo prémio são 3 meses de fraldas Dodot, o que segundo oiço dizer, é um prémio que muito útil e que permite bastante alívio no orçamento familiar.

Eu gostava de explorar melhor esta funcionalidade, mas estou à espera do meu bébé e de todas as coisinhas que quero que ele saiba do seu crescimento, quando será, quando será?

Que dia bom...


Que dia lindo o de hoje: o céu azul, o tempo quente, o outono a começar... Daqueles dias que adoro, que me enchem de calma e esperança!

Que dia bom para se ser mãe, para levar um filho a passear, para o ver a atingir o céu ao andar de baloiço, ou a transformar-se em vento ao andar de bicicleta...

Que dia bom para o amar com a calma que ele merece, e aproveitar os seus sorrisos.

Que dia bom para sonhar um filho e para ter saudades de todos os bons momentos que vamos ter.

Num dia como de hoje tenho muita inveja das mães por esse mundo fora...

 

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Para a minha irmã:


Como eu acredito que para aprender é com quem sabe, sigo vários blogs sobre a temática de ser mãe. Mas sem duvida o blog “Mãe e Muito Mais” em http://fernanda-e-filhos.blogspot.pt/ tem se mostrado o meu preferido, desde dicas extremamente uteis como por exemplo a ideia de fazer uma lista de “coisas para passar o tempo” para manter os miúdos ocupados em períodos de menor actividade como as férias e fins-de-semana, a posts que me fazem pensar, como o ultimo sobre dicas para aumentar a auto-estima, mostra-se um blog útil, interessante e escrito de forma simples e agradável.

Mas e então o que teve o post sobre auto-estima que me deu tanta vontade de escrever? Uma das dicas do post, refere-se às críticas e cuidados a ter pois podem influenciar a auto-estima do criticado. Ora como eu já referi antes, eu lido com a minha irmã mais nova praticamente como de uma filha se tratasse, como tal, sempre senti minha obrigação mostrar-lhe constantemente quando ela agia mal. Para mim isto sempre foi perfeitamente natural (ainda mais eu, que tenho a mania que sei sempre tudo…) e quase 20 anos passados ainda hoje sinto ter sempre uma palavra a dizer quanto ao comportamento da minha irmã. Ainda assim, fiquei extremamente surpreendida quando este Verão ela me disse que eu sou muito critica e ela acha que não faz nada bem. Fiquei entre o incrédula e o atónita (por poucos segundos, que eu não sou muito de ficar sem palavras) e disse-lhe: “Não, é exactamente o contrário, tu és das pessoas mais perfeitas que eu conheço, tens tão pouco a melhorar que é fácil apontar-te quando não concordo com algo”. Ela lançou-me um olhar de desdém e não passou muito disto, mas de vez em quando lembro-me disso…

Talvez a comparação não seja muito feliz, mas para mim faz sentido. Imaginem que entram em casa de alguém de quem são íntimos e ele está em início de arrumações, tem a casa uma confusão e tudo remexido a preparar-se para organizar o espaço, qual a reacção? Nem sabemos onde nos colocar e tentamos é não mexer em nada porque nem sabemos o que fazer, certo? Mas se por outro lado, a casa estiver perfeitamente arrumada e virem apenas um pano que claramente caiu ao chão? Pegam no pano e arrumam-no, correcto? Bem, pelo menos isto é o que eu faço, e com a minha irmã é o mesmo. Quanto a mim ela é uma casa perfeitamente arrumada, só tem um panito que casualmente caiu ao chão, como tal eu só tenho que lho indicar para ela o poder arrumar e ficar tudo perfeito!

Pronto, imagino caras de horror, “Ninguém é perfeito” pensa alguém minimamente normal. Sim a minha irmã também não é perfeita, perfeita! Quanto a mim é displicente com dinheiro, mais desarrumada do que eu gostaria, e vive no centro do mundo exigindo o tempo e energia que alguém nesse estatuto merece. A questão é que a minha irmã só parece ser assim connosco (leia-se eu e os meus pais), porque estando por conta dela poupa dinheiro, detesta desarrumação e é perfeitamente compreensiva quando os amigos não podem dispensar o tempo que ela desejaria. O que me faz chegar a uma espinhosa conclusão: o defeito da minha irmã é … tcham, tcham, tcham…. ter sido extremamente mimada! Especialmente por mim e pelos meus pais claro está! Oh mea culpa mea culpa!

Sim, nós temos noção que sempre pressionamos um pouco o rebento da família, e ela também não nos deixa esquecer isso! Mas agora, vira-se o dedo, e porque pressionávamos nós a criança? Porque a minha maninha chamava a atenção desde pequena aonde quer que fosse, sempre super divertida e nada inibida, era a estrela nos desportos, na musica e nas artes, desenvolta e despachada, tudo o que fazia, fazia bem. A minha irmã sempre brilhou com luz própria e nós estivemos sempre na primeira fila a vê-la superar-se. Por isso ela também terá que perceber que sim, provavelmente a pressionámos, mas isso foi porque para a apoiar em todas as coisas que quis fazer, nós nos entregámos para que ela tivesse o sucesso que ambicionava, nós estivemos lá para os treinos e provas, estudei ao som da marcha nupcial e batemos palmas ao “Oh Susana”, fomos a festas de escola e tirámos fotografias às promessas nos escuteiros, como tal, como não esperar receber em troca tudo o que ela podia ser, se ainda por cima o fazia bem?

É que o problema é esse, eu trato a minha irmã quase como se de uma filha se tratasse, mas eu não sei ser mãe! Eu não sei ter aquele super poder, das mães que sabem dar tudo de si sem esperar receber nada em troca. Eu conseguirei dar muito, mas sim esperarei que ela seja tudo o que pode ser e no caso da minha mana, que tem tanto potencial, eu esperarei muita coisa porque isso é o minino que ela poderá ser!

Mas sim, talvez eu seja sempre a maior critica da minha irmã, mas isso é porque aconteça o que acontecer, eu serei sempre a sua maior fã!

Mas este post, é acima de tudo um pedido de ajuda à minha sis, porque um dia, eu terei os meus filhos e preciso que a tia os salve, me chame a atenção se as criticas forem demais e lhes explique que as minhas críticas são mais um reflexo do meu defeito, do que dos defeitos deles. Como sempre maninha, precisarei que estejas lá para mim…