quinta-feira, 5 de julho de 2012

Quem sou eu


Olá! O meu nome é Ana, em Agosto faço 27 anos, estou casada há 3 anos com o rapaz com quem namorei 7 anos. Sou formada em Psicologia das Organizações mas há meses que estou desempregada. Tenho um irmão mais velho 5 anos, que está casado há 5 anos e tem um lindo menino com 2 anos. A minha irmã é mais nova que eu 7 anos e eu trato-a como se fosse minha filha.

E conto isto tudo porque estou a preparar-me para engravidar, mas estou apavorada!

Então é assim, quando eu era pequena, quando me perguntavam o que eu queria ser quando fosse grande, eu respondia que queria ser casada e ser mãe de dois filhos.

Aos 13 anos conheci a psicologia e foi um amor intenso. Percebi que era a minha vocação. Quando aos 17 anos conheci o meu marido e inevitavelmente me apaixonei, disse-lhe gostava de psicologia há mais tempo e que por isso primeiro tinha que ir ter a melhor formação possível nessa área. 5 anos depois voltei de vez para casa e casámos. Eu nunca tinha pensado ficar na minha cidade natal, até que fui confrontada com situações de crianças que apesar de viverem numa família de classe média, acabavam as tardes sozinhas porque os pais estavam a trabalhar e não tinham família nas redondezas. Assim decidi que se iria constituir família devia ficar na minha cidade natal onde podia contar com o suporte familiar.

Depois de uma incursão falhada no que devia ser um emprego na minha área, mas não foi, fiquei desempregada. Apesar de ter projectos interessantes, não tenho um ordenado fixo no final do mês. O meu marido está empregado e o meu pai é meu senhorio, por isso não pago renda, o dinheiro não é agora grande problema, mas pode passar a ser se tiver que contar com uma criança.

Assim, eu andava a adiar a decisão de engravidar, mas o meu marido, que vai ser simplesmente o melhor pai do mundo, apercebeu-se que está quase a fazer 30 anos e que não quer ser pai tarde. A nossa família não fala de outra coisa. E bem eu tenho tido vontade de fugir com o meu sobrinho para algum lado onde os pais não o encontrem e ele possa ficar todo só para mim, coisa que eu gostaria de não chegar mesmo a fazer…

 

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