quarta-feira, 18 de julho de 2012

Medo, porque não?


A tender para o desesperada, disse ao meu marido “Tenho de arranjar emprego antes de engravidar” e ele perguntou como que casualmente “Achas que há um problema de estares a tomar ácido fólico e parares de repente ou se não engravidares?” e eu retorqui “Não me digas que te vais arrepender?” e ele disse “Não, mas tenho medo que tu te arrependas.” Nem me lembro o que se disse a seguir, a bem dizer nem liguei muito na altura. Mas agora vejo que não gostei nada desta conversa!

Quer dizer se eu estou assustada? Claro que sim! Se estou demasiado assustada ou preocupada? Sim! Mas ser exagerada é uma das minhas adoráveis (???) características.

E qual é o mal de se ter medo? Ter medo é bom: deixa-nos atentos, faz-nos pensar e prepara-nos para tudo o que pode acontecer (queda de meteoritos incluída), faz-nos ter cuidados extra, mas acima de tudo faz-nos ter total certeza de que é isto mesmo! Quando eu tenho medo, tanto que até parece que o coração pára um batimento, e mesmo assim vou em frente, eu tenho a total certeza que é isto que quero!

Ouvi na televisão um super empresário dizer que a diferença entre algumas pessoas serem empreendedores de sucesso e outras não, é o medo, ele dizia que é normal ter-se medo, mas quem apesar do medo seguir em frente terá hipóteses de sucesso. Ora eu sou muito medricas, logo só posso estar talhada para o sucesso!

Desistir não é para mim, posso ter que ponderar e adaptar-me ao que venha a acontecer, mas eu vou ser mãe, nem que tenha que pedir socorro ao mundo inteiro!

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